Séries
Históricas da Educação em Portugal disponibiliza informação estatística dos principais
indicadores de escolarização e de evolução do sistema educativo português de
1919 a 2022.
Séries
Históricas da Educação em Portugal disponibiliza informação estatística dos principais
indicadores de escolarização e de evolução do sistema educativo português de
1919 a 2022.
O projeto Séries Históricas da Educação em Portugal disponibiliza informação estatística seriada e homogénea para o século XX. Devido à alteração de critérios de agregação e publicação, não foi possível sistematizar toda informação numa única série. Assim, são apresentadas séries distintas com temas específicos.
Mesmo tendo presente as variações dos critérios de construção dos dados estatísticos ao longo dos anos, assim como a própria alteração da nomenclatura utilizada, foi criada uma terceira entrada que sistematiza os alunos matriculados, organizada por ciclos e níveis de ensino.
Foram várias as fontes consultadas para a elaboração das séries, nomeadamente o Anuário Estatístico de Portugal e a edição de 1967 das Estatísticas da Educação, do Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Uma experiência de construção de séries históricas de educação foi desenvolvida no quadro da Delegação de Competências do Instituto Nacional de Estatística no Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) do Ministério da Educação, que cobriu os anos de 1960 a 2009, tendo dado origem à publicação conjunta 50 Anos de Estatísticas da Educação. Mais recentemente, a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) publicou 75 anos de estatísticas da educação em Portugal. De forma acessória recorreu-se a estas publicações.
Os dados referentes à despesa pública são os sistematizados por Nuno Valério (coordenação), Estatísticas históricas portuguesas, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, 2001 (2 volumes). Séries prolongadas e restantes valores calculados com critérios homogéneos com dados recolhidos nas estações na Internet do Instituto Nacional de Estatística (www.ine.pt), do Banco de Portugal (www.bp.pt) e do Ministério das Finanças (www.sgmf.gov.pt).
Para um período tão longo é admissível que os critérios de construção dos dados estatísticos tenham sofrido variações. Para além da alteração de critérios de agregação e de publicação, considerou-se ainda as sucessivas alterações operadas no sistema de ensino, refletidas na própria nomenclatura utilizada.
Por existirem limitações à homogeneidade das séries, recomenda-se ponderação nas análises de curto prazo. Os desvios destas pequenas alterações só em casos muito excecionais poderão preencher a margem de 10%, mas recomenda-se, em caso de dúvida, e para um maior esclarecimento e rigor das análises dos dados, o recurso ao esquema analítico que abre a publicação das Estatísticas da Educação. Este esquema analítico nem sempre consta dos Anuários Estatísticos de Portugal.